sexta-feira, 27 de maio de 2011

PNC

Em todo lugar a gente encontra um pau-no-cu, não tem jeito, por mais que você fuja, cedo ou tarde irá se deparar com um...
Faz 3 semanas que comecei no trabalho novo, e, hoje, tive o desprazer de descobrir quem é o PNC da galera. A parte ruim é que ele é meu chefe. A parte boa, é que ele sai de férias semana que vem.
Vamos aos fatos.
Chego eu, no meu primeiro dia de trabalho in loco, no ponto para o qual fui designada. Supostamente, um chefinho ou a chefona do pedaço deveria me receber de braços abertos (ou não, dependendo do grau de paunocuzisse). Pois bem...
A chefona. não estava...
Quem me recebeu foi um cara muito gente fina, o Daniel, que havia sido promovido e mudaria de filial em 2 dias. Ele me apresentou à sub chefona, que, devido a ausência da Big Boss, estava sobrecarregada, mas fez as vezes de anfitriã e me apresentou a todos. Ela foi sucinta e cordial como manda o protocolo.
Nessas, conheci o carequinha pp. Nego mal olhou na minha, mas pensei, ok, what the hell...o cara não deve ter mesmo muitos motivos pra ser legal comigo.
Fui desovada no meu posto de trabalho, fiz amizades e comecei a absorver tudo o que era capaz.
Em uma semana, já dominava muito mais o trabalho do que qualquer outro novato que começara por ali.
Recebi elogios do cara que está me supervisionando, que por sinal é um QUE-RI-DO, assim mesmo, com letras garrafais!
Aí, hoje - 5º (QUINTO) dia in loco, o carequinha pp chega com toda sua polidez e diz:
"Quem te mandou chegar a essa hora? Você não pode fazer hora extra, você não sabe que eu não posso te pagar horas extras?"
Oi, tudo bem? Então...é a vc que eu me reporto? Que legal...Muito bom te conhecer, receber suas orientações e ser advertida com tamanha delicadeza e profissionalismo.
O alarme de PAUNOCU gritou...o cara sequer havia se apresentado a mim e, em 5 dias, não soube dizer "Bom dia, fulana" .
Um chefe que não fala com sua funcionária nem pra dizer a ela quais são seus horários, funções e o que se espera dela, chega, no 5º dia de trampo dela, querendo comer - lhe o rabo por algo que ELE deveria ter explicado e não fez! Ta aí a aplicação perfeita de PNC.
Eu poderia até pensar que ele não foi com a minha cara, e que está tendo que me engolir pq, apesar de eu me reportar a ele, não é ele quem decide ou não a minha permanência na empresa...Mas não...o cara foi PNC mesmo!
Ele simplesmente sairá de férias semana que vem, então, negligenciou a parte de orientar a nova funcionária, afinal, foda - se, ela se vira e descobre o que está fazendo aqui. Eu tenho mais o que fazer, tenho roteiro de viagem pra planejar....Quem o substituir que aguente o B.O..
Todo mundo ficou com aquela cara de Q, tentando me convencer que ele é gente boa, e que está apenas estressado.
Ok, E DAÍ? Foda - se o teu stress...você não sabe o que eu vivo, o que eu passo, sabe? Então...não sabe, pq não é da sua conta e eu não desconto em você nem no meu trabalho, simples assim. Todos os dias, você me verá sorrindo, linda, maquiada e sendo o mais prestativa possível, como sempre fui em toda a minha vida profissional.
Sim, eu sorri pra ele, pedi desculpas, disse que não foi intencional e que não faria novamente. Pedi desculpas e disse que devo ter entendido errado as regras de horários que ninguém me passou (sim, eu tinha que dizer que ele não cumpriu com o caralho do dever dele) e voltei a trabalhar.
Faz parte do meu profissionalismo manter a calma, o bom humor e, principalmente a educação, mesmo quando alguém faz algo que eu abomino.
Neste caso, o cara descontou seu stress em mim, negligenciou com a própria função de gerir sua funcionária e, ainda foi extremamente rude ao me advertir.
Há uma SÉRIA diferença em perguntar "quem te mandou chegar a essa hora?" e "Por que você fez 49 min de hora extra ontem?"
Se a pergunta em questão fosse a segunda, eu diria que fui embora assim que fiz o último atendimento, ele explicaria que eu não posso bater o ponto antes do horário de entrada - MESMO QUE EU COMECE A TRABALHAR ANTES DO HORÁRIO - e, eu perguntaria exatamente qual é meu horário e como devo proceder...tipo, hey you, mande em mim, babe!
Mas não, ele fez a primeira pergunta...como se eu fosse malandrona e há séculos fizesse o horário que eu bem entendesse...
Mas pera aí....
Chefona, sub chefe, ou carequinha pp, algum de vocês disse qual era o meu horário? Ah é...NÃO.
No meu treinamento foram claríssimos que o horário sofria variações de ponto para ponto de acordo com a gerência.
Se eu chego lá, e ninguém da gerência define meu horário, então, estaria eu errada se fizesse o horário que eu bem entendesse?
Carequinha pp assinou seu atestado de PNC genuíno quando, após a briga não se deu ao trabalho de definir meu horário...ó que lindo...deixou a dúvida no ar...
E aí, duende? A que horas eu devo chegar na segunda? É pra eu ficar do lado de fora, esperando vc chegar e então perguntar: E aí? Já posso entrar?
Sério, vai se foder, meu querido....
Meu vizinho de baia, que me supervisiona, simplesmente disse a frase mais linda e sábia da sexta - feira: Sabe, a gente tem que tratar bem todo e qualquer novato...amanhã, o novato pode virar nosso chefe!

Chupa essa manga, carequinha...te juro que seria MUITO divertido ser sua chefe um dia...mas, quando a minha hora chegar, vou rezar muito pra vc NÃO estar na minha equipe. Tô fora de gente sem profissionalismo...
E, essa foi minha primeira saraivada!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Gostosa

Último dia de treinamento, aquele chororo por sabermos que agora é pra valer e, que agora estaremos sozinhos na categoria de "pregos" em nossas respectivas lotações, muito riso também, aquela saudade de gente que, até ontem nem amigo era.
Estávamos no metrô, nos despedindo, cada um para um lado e, plaft...uma mãozada em cheio na minha bunda.
Olho pra trás, vejo aquele mar de gente. Poderia ter sido qualquer um. Olho pro outro lado, o pessoal conversando, Ninguém viu.
Uns minutinhos depois caiu a minha ficha: "Meeeeu, meteram a mão na minha bunda hahahahahahahaha....Ow, pelo menos me dá seu telefone!" e, todo mundo riu.
Fui embora pra casa pensando...PASSARAM A MÃO NA MINHA BUNDA, MANO!
Sério, e eu não pude nem xingar, nem reagir, nem ao menos saber quem foi....
Mais algumas estações, e, saí do metrô pensando que, pra quem teve um filho há 5 meses, está gorda e baranga, até que eu sou bem gostosa né não?
Tem quem ache....hahahahahaha POHA!

Sonho de Valsa

O menino franzino correu os olhos por aquele papel cheio de corações e sorriu sentindo - se o máximo.
Era a primeira vez que uma menina se apaixonava por ele. Bom...seria mesmo uma menina? Ah, aqueles corações, a letra redonda, caprichada, o papel perfumado deixavam bem claro que não era um trote...Havia mesmo uma menina querendo ser sua namorada!
Percorreu os olhos pela classse inteirinha imaginando quem poderia ser sua admiradora secreta.
Na carta, Luiza pedira explicitamente que ele lhe desse uma resposta se queria ou não namorá-la. Coitada, foi tão inocente...não pensou.
Ela pediu que ele deixasse a resposta no mesmo lugar onde encontrou a tal carta.
Tamanha burrice!
Cassius respondeu o bilhete e fingiu ir embora. Escondeu - se para espiar a menina pela frestinha da janela.
Quando Luiza se deu conta de sua distração, seus olhos já estavam cheios de lágrimas, pois, no bilhete estava escrito: "Não! Eu não quero namorar você!".
E, como se já não fosse o suficiente a frustração da garota de 10 anos tomar aquele fora, ela ainda batera de frente com o menino enquanto saia correndo da sala de aula. Não teve jeito, ela foi obrigada a encarar o olhar de mais um menino que lhe disse não.
Durante semanas, Luiza, que era tão alegre, divertida e participativa não foi à escola. Em seu lugar, uma garotinha acuada, envergonhada, isolada e triste, muito triste.

Ela havia perdido tanto de sua alegria que, naquelas semanas perdera algumas aulas ouvindo as palavras sem fim da pedagoga.
O tempo foi passando e o cinza foi voltando a ter cores normais. Parecia ter passado uma eternidade.
Numa tarde dessas bem frias de inverno, Luiza chegou cedo à escola. Entrou na classe e foi guardar seu material.
Sob sua carteira havia um bombom e um bilhete que alguém da turma da manhã devia ter esquecido ali.
Não fosse tão cedo, ela certamente entregaria à professora sem ler, mas, ainda levaria uma boa meia hora pra que as crianças começassem a chegar. Se ela lesse a declaração de amor do menino da 8º série pra alguma sortuda, ela teria tempo de devanear um pouco.
No bilhete, lia - se: "Feliz aniversário! Você ainda quer ser minha namorada? Espero que sim. Te espero no recreio. Ass: C."
Será que era mesmo para ela? Não, claro que não podia ser.
Colocou a cabeça pra fora da sala, tentando ver se enxergava alguém, se alguém a observava e nada....
Luiza releu o bilhete até que a professora começasse a aula cantando "Parabéns a você" junto com os coleguinhas...
É pique, é pique, Ra-ti-bum...Lu-i-za! Lu-i-za! Com quem será? Com quem será....que a Luiza vai casar? vai depender...vai depender....
Estava bom demais pra ser verdade.
(Continua...ou não)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Luiza

Certa vez uma numeróloga lhe fizera um mapa para que ela se conhecesse melhor. De todos aqueles números, ela apenas consegue lembrar - se de um 7.
Era um 7 da infidelidade, da incapacidade de ser de um homem só por muito tempo.
Luiza sempre se enjoa. Ela se cansa.
Naquele dia em que a numeróloga leu aquele 7, Luiza soltou uma gostosa gargalhada. Como se fosse fácil ser fiel ou não enjoar de homens babacas, infantis pós graduados em fazê-la sofrer.

Aos 9 anos ela se machucou pela primeira vez.
Luiza se apaixonou por um amiguinho do clube. O Luiz Fernando tinha o sorriso mais lindo do mundo. Foi com ele que ela aprendeu a diferença entre o sorriso e o riso. Doeu!
Com o Fábio, irmão mais velho do Nando, ela aprendeu o que era a covardia.
Fábio devia ter pena da Luiza. Sempre brincava com ela, era gentil, e se desculpava pelas brincadeiras babacas do irmão. Além disso, tinha o par de olhos azuis mais lindo que já se viu. Mais incríveis até que os do velho Frank.
Cerca de 15 anos mais tarde, numa carona absolutamente esporádica, Luiza soube que Fábio não sentia pena. Ele era apenas covarde.
Luiza certamente teria lhe dado uma chance se soubesse.
Fábio era incrível, 4 anos mais velho do que ela, estava "out of her league".
Com certeza Luiza teria tido uma trajetória mais admirável se ele tivesse sido seu primeiro namorado.
Na 5º série foi a vez do Cassius. Sua segunda paixonite aguda.
Ele era "a lata" do Luiz Fernando, é bem verdade.
Estava na cara que ela ainda não havia superado todo o ridículo que o babaca a fez passar. Por sinal, até hoje Luiza tem medo que ele faça alguma piada quando, eventualmente se esbarram em algum evento. Ela baixa a cabeça e reza para que ele não se lembre dela.
Lá na 5º série, Luiza ainda acreditava nas pessoas, nas histórias de amor que via nos filmes impróprios para a sua idade.
Ela tinha mania de escrever; Rabiscava palavras em qualquer pedaço de papel. Foi assim que teve a ideia de escrever para Cassius uma carta de amor. Anônima, é claro!
Ela só queria saber se tinha alguma chance....
Naquela tarde, ela juntou todas as palavras mais difíceis que conhecia às que ouvia na TV quando falavam de amor, e escreveu a carta.
Chegou cedo na escola no dia seguinte, e colocou a carta na mesa do garoto.
A vista daquela menina diferente da maioria escureceu e, ela sentiu o rosto arder de tão quente quando ele pegou o papel.
Infelizmente, ele não entenderia metade daquelas palavras, mas, ela sabia que o tinha impressionado.
O plano estava dando certo!
(Continua...ou não!)

domingo, 15 de maio de 2011

O Próximo Capítulo

Sexta teve briga...guerra fria na verdade.
Ele resolveu sair de casa pra ir pro bar enquanto eu, que também queria ir, fiquei aqui com a minha filha. Bufava de ódio, ruminava toda a minha raiva enquanto a princesa dormia.
Não estava com ciúme. Não vejo problema NENHUM em meu marido sair sem mim...DESDE QUE eu não queira ir ou seja programa de meninos.
Não era o caso...eu queria muito ir, mais que isso, precisava! O que ele fez? "Se vc não pode ir, eu posso, fui!".
Aí comecei a pensar...
Ele chegaria relativamente tarde, teria bebido, jamais acordaria cedo no sábado. Eu, com toda certeza passaria a sexta à noite feito idiota e, perderia meu sábado esperando ele acordar.
Coloquei mais um monte de roupa na minha filha, montei no carro e fui encontrá-lo. Cheguei a tempo de ver o amigo lhe dando um belo sermão.
Sabadão, como previsto, ele acordou tarde! Mas eu estava com preguiça e acordei tarde também. Até a gatinha dormiu mais por causa do frio.
E aí, não teve briga...foi um sábado gostosinho com domingo de folga só pra mim. Com direito a gritar "chupa Corinthia" e tudo.
E mais uma semana vem aí, mais novidades, mais mudança, mais friozinho na barriga.
frio na barriga e lá fora também.
Pega o cobertor, nega!!!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Xis da Questão

Se eu tivesse que escolher uma única palavra para as coisas que estou vivendo, certamente ela seria: "mudança".
Sou do tempo em que o Playcenter era legal, era seguro e não era palco de nenhum tipo de evento. Nessa época, tinha um brinquedo chamado "La Bamba" - que por sinal tem em tudo que é parque hoje em dia.
Minha vida tá bem isso...uma chacoalhação louca que me impede de ficar em pé.
Impressionante, sabe?
Voltei a trabalhar e fui direto pro meu emprego novo.
deu nem tempo de comemorar e o teto desabou.
Durante toda a minha licença, meu marido não precisou se preocupar em cuidar da pequena, mas aí, voltei a trabalhar e a coisa mudou. Como ele trabalha num horário alternativo, resolvemos colocar nossa filha apenas meio período na escola, sobrando pra ele cuidar direitinho dela de manhã.
Isso envolve também o almoço. Papinha.
Ele até começou bem, pois estava pedindo a ajuda da mamãe. Isso significa que ele vinha pegando a malinha que eu deixo pronta, botando a filha no carro e indo pra casa da mãe assistir TV enquanto ela fazia a lição de casa dele.
Eis que minha sogra cansou. Cansou dos filhos, do marido, da vida de dona de casa e se mandou.
Aí, meu marido ficou na mão.
Acabou meu sossego. Lavar o próprio uniforme, alimentar e trocar a filha e, levá-la à escola tem sido tarefa árdua pra ele.
Tarefa árdua = mau humor = eu revoltada.
Não concebo a ideia de um ADULTO ficar de mimimi tentando fugir das próprias responsabilidades.
Queria muito, muito mesmo rasgar o verbo, falar um monte, mas tenho que ter um pouco mais de paciência.
Só mais um pouco.
Nãop sei onde meu casamento vai dar, mas, a cada dia que passa a distância entre nosso amadurecimento aumenta.
Me sinto anos luz a frente.
O amor não mudou (ainda), mas a convivência está complicada.
A cada dia, o medo de ser mãe solteira diminui e a certeza de estar correndo atrás do meu futuro, da minha felicidade fica mais evidente.
Ele está lá, estagnado, estacionado, reclamando por ter responsabilidades de gente grande...

Hoje é sexta, está frio, ele quer sair.
Eu também quero, mas está frio demais para um bebê.
Fica...vai ter briga! Certeza...

terça-feira, 3 de maio de 2011

I have failed!

Hoje, em especial estou muito sensível.
Minha licença maternidade chega ao fim em poucos dias, e minha pequena vai pra escola.
Em meio a essa nova realidade, eu me coloco a pensar...meu Deus, como eu sou medíocre!
Na minha idade, eu consegui não construir absolutamente nada, nem um carro eu consegui ter.
Se eu tivesse sido de família pobre, daquelas que estudaram em meio ao sacrifício, tudo bem, seria bem louvável ter conseguido me formar e ter um empreguinho ok.
Não, eu não nasci em família pobre, de pais batalhadores. meu pai sim, meu pai nasceu na merda, teve 3 empregos pra juntar dinheiro e fazer faculdade, realizou sonhos, teve casa na praia e apartamentão.
Nessa mesma época eu fiz uma faculdade particular, um curso caro que eu terminei de burra que sou.
Aos 21 anos eu tinha um diploma que era mais uma condenação. Odiava aquela profissão e, para ser pior, a remuneração era sofrível em todos os empregos que o mercado oferecia (meus amigos de faculdade continuam aí, ganhando miséria e trabalhando feito camelos mesmo mais de 10 anos depois ).
Medíocre que sou, ao invés de virar a mesa, empurrei com a barriga...desperdicei oportunidades, não aproveitei minha suposta inteligência.
Agora estou aqui...30+, com uma filha não planejada, com um salário meia boca, morando de favor na casa dos pais, e lidando com o pânico absurdo do que toda essa minha limitação pode gerar no futuro da minha filha.
Como eu pude ser tão irresponsável? Como eu pude ser esse lixo de mãe que, se descuida e tem um filho sem ter sequer onde cair morta? Como é que eu fui capaz de não arrumar a minha vida para receber a pessoa mais linda, mais imprescindível e amada para mim.
A maternidade traz um amor imensurável, algo que só se entende vivendo mesmo e, diante desse amor todo eu sinto raiva de mim...raiva porque só sendo muito imbecil para acreditar que a pessoa que eu mais amo nesse mundo vai ter uma vida boa como eu tive. A culpa de todas as dificuldades, do busão apertado, estudo sofrido, das vontades que ela certamente vai passar é minha, toda minha.
Filha, por favor, me perdoe. Perdoe o lixo de mãe que eu sou, e a vida tão inferior à que vc merece que eu posso te dar.
Filha, eu te amo mais que tudo nessa vida, e, exatamente por isso, eu queria muito que sua mãe fosse alguém melhor, alguém notável, que tivesse muito a te acrescentar....mas, por algum motivo as coisas aconteceram assim.
Um dia, quando você crescer, espero que você possa entender o tamanho do meu arrependimento por não ter me preparado pra te receber , que você possa acreditar que meu amor é o maior do mundo e o bem mais precioso que posso te dar....